Juntas Adoração Teologia e Vida

PASTORAS BATISTAS

12/04/2010 08:05

Prezadas irmãs
Tenho visto, lido e analisado a luta que as irmãs e pastoras do rebanho de Deus vivenciam hoje. Também observo a deselegância com que pastoras têm sido tratadas por alguns pastores batistas diante do ministério pastoral que as irmãs exercem. Como pastor batista, aprovado, ordenado pela igreja e por um concilio, sinto-me incomodado pelo que as irmãs vivenciam atualmente no desenvolvimento do ministério que o Senhor da Igreja lhes confiou. Por isso decidi escrever estas linhas para que de alguma maneira, mesmo que mínima, as irmãs sintam e vejam que há um grande numero de pastores batistas da CBB (Convenção Batista Brasileira) e tenho certeza que é a maioria, pois isso é comprovado pelas seções estaduais da OPBB (Ordem dos Pastores Batistas do Brasil) que aprovam o ministério pastoral da mulher.
Fruto de uma interpretação bíblica xiita, fundamentalista, alguns pastores batistas rejeitam o ministério pastoral da mulher. No estrabismo teológico, estes colegas, não conseguem enxergar e muito menos interpretar o texto bíblico dentro do seu contexto histórico e social e trazer para o século XXI a sua aplicação. Preferem e desejam continuar a viver o primeiro século na vida das igrejas, especificamente o mundo patriarcal e social da primeira geração de cristãos. Mas também deveriam ensinar e praticar a distribuição dos bens que a igreja vivenciava nesse tempo, uso do véu, o silêncio total das mulheres na igreja. Mas nestas questões se aplicam a famosa frase, “esse é um texto histórico e que se aplica à aquela época”. Esta é uma hermenêutica dúbia e interesseira. A rejeição do pastorado feminino segundo os seus oponontes tem como objetivo manter um padrão bíblico, mas na realidade estes desejam manter o domínio masculino e subjugar o florescente, dinâmico e gracioso ministério do pastoreio que as irmãs exercem. Sem dúvidas, estão com medo
Como pastor batista (28 anos)e membro da uma igreja batista da CBB, que é cooperante com os desafios denominacionais; animo as irmãs a continuarem na sua luta. As irmãs foram reconhecidas pela igreja local, que está inserida na CBB, logo as irmãs são pastoras batistas de igrejas da CBB com amplo direito de serem convidadas a exercerem o ministério pastoral em qualquer igreja batista da CBB que assim desejar ter uma pastora.
Como pastor e colegas das irmãs as incentivo a continuarem no desenvolvimento do seu ministério pastoral sob a égide do Espírito Santo. Rogamos a Deus que aqueles que se opõe ao ministério pastoral feminino venham um dia a estender a destra de comunhão. E que estes consigam se libertar do medo de perder um pseudo poder, perder o destaque e ainda consigam descer do palco da soberba e aprendam com o Senhor da Igreja que ama a todos e que Ele como cabeça da Igreja ensinou que não há homem nem mulher no seu Corpo mas servos do Senhor que são chamados a servir e não dominar
Na graça do Senhor e no caminho do Reino de Deus.
Até breve
 jotaeme

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