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Terceiro Milêncio: Um Desafio Para a Igreja Evangélica Brasileira
15/05/2010 22:34
Palestra proferida na Faculdade Teológica Batista de São Paulo em 1986. Este artigo foi publicada na revista Vox Scripturae. (Após quase 25 anos o artigo é atual). Apresentação do resumo da palestra
Falar da igreja evangélica não é uma tarefa das mais fáceis, em razão da complexidade estrutural do mundo evangélico. A formação do protestantismo de missões e o surgimento do movimento pentecostal, no fim do século passado e início do século XX, e ainda o surgimento do movimento carismático e de comunidades evangélicas nas últimas décadas, como também um grande número de organizações evangélicas desvinculadas das igrejas tradicionais, fez da igreja evangélica um estrato social de difíceis contornos para uma clara definição .
Isto posto, queremos somente delinear o nosso objeto de reflexão, limitando a identificação “evangélico” às denominações históricas tradicionais que resultam do movimento missionário do século passado, vindo dos Estados Unidos e da Europa para o Brasil, e também às denominações do movimento pentecostal e carismático que tiveram, de certa forma, origem no Brasil dentro de suas denominações históricas e conservaram os aspectos básicos de sua eclesiologia e as doutrinas principais. Excluímos os movimentos neo-pentecostais ou o “pentecostalismo autônomo ” Diante desta igreja evangélica brasileira, indicamos agora que meu propósito é levar o leitor a pensar no desafio do terceiro milênio. A igreja evangélica brasileira deve lançar um olhar para o futuro, mas esse olhar não deve ser exclusivamente um “olhar escatológico” na tentativa de visualizarmos mais próxima a vinda do Senhor . Temos de objetivar uma reflexão para o exercício de um ministério eficaz, em que a pregação do evangelho seja de fato uma real encarnação do evangelho e do amor de Deus, e não um mero discurso . Temos de decidir, hoje, o início da transformação da igreja , para que amanhã ela não se constitua um museu religioso e perca sua mensagem profética do evangelho . DOWNLOAD DO ARTIGO
Algumas das marcas desse neo-pentecostalismo: a) características empresariais de prestação de serviço ou bens; b) distanciamento da Bíblia , sem rigor hermenêutico ou exegético; c) inexistência de uma comunidade; d ) ajuntamento de pessoas interessadas na obtenção imediata de favores; e)intenso ambiente de magia Cf .Antônio G. Mendonça, “Sindicato de Mágicos: Pentecostalismo e Cura Divina”, Estudos de Religião, 8 out.1992) 51-52, em Igrejas e Seitas.
Igreja XX-XXI
15/05/2010 13:37
No dia 31 de outubro de 1999, em Augsburgo, não muito longe de onde ficava um dos primeiros campos de concentração da Alemanha nazista (Dachan), o cardeal Edward Cassidy, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade Cristã, representando o Vaticano, e o bispo Christian Krause,...